Guia definitivo: 6 passos para calcular a pegada de carbono da logística terrestre

Montamos este guia para te acompanhar em todas as etapas do cálculo da pegada de CO2 da logística terrestre da sua empresa, desde a definição de objetivos até o cálculo, independente de ser realizada por veículos próprios, transportadoras ou Correios.

Esta é a primeira matéria de uma série sobre logística na qual estamos trabalhando, que abordará tópicos como cálculo de emissões de transportes aéreos e marítimos, logística last-mile e descarbonização da operação. Então se quiser ter acesso imediato à esses conteúdos, inscreva-se logo em nossa newsletter.

Boa leitura!

Como o cálculo de emissões geralmente é um meio para atingir outros objetivos de sustentabilidade da empresa, ter clareza sobre o resultado esperado é essencial para estruturar corretamente o processo.

Isso porque o nível de detalhamento do resultado final depende diretamente do objetivo buscado, assim como os dados necessários e os métodos de cálculo. Abaixo, listamos alguns dos objetivos mais comuns ligados ao cálculo de emissões de logística.

Reporte de emissões para clientes

É cada vez mais comum que transportadoras sejam questionadas pelos seus clientes sobre a pegada de carbono dos fretes realizados. Nesse caso, o resultado buscado geralmente será um relatório com as emissões dos serviços prestados para o(s) cliente(s) solicitante(s), com evidências que comprovem o cálculo.

O grande desafio para este objetivo está no rateio das emissões de logística para cada um dos clientes, uma vez que isso requer dados segmentados para cada entrega, como veremos a seguir.

Descarbonização da operação logística

Com a meta de tornar sua logística menos agressiva ao clima, seja ela própria ou terceirizada, empresas podem implementar uma série de ações voltadas para a descarbonização da operação, como:

No entanto, para conquistar resultados significativos com esse trabalho, é essencial estimar o potencial de redução de cada ação avaliada, além de medir seus impactos pós implementação. Para isso, um cálculo de emissões recorrente e detalhado pode ser uma ferramenta poderosa, indicando a pegada por modal de entrega, veículo e tipo de combustível, por exemplo.

Compensação de emissões para logística carbono neutro

Mesmo que sua empresa esteja empenhada em reduzir ao máximo as emissões de logística, a verdade é que ainda não existem alternativas economicamente viáveis no Brasil para mitigar completamente essa pegada, como a eletrificação de frotas.

Dessa forma, a compensação de emissões é uma alternativa poderosa para reduzir o impacto da logística sobre as mudanças climáticas, permitindo que sua empresa apoie projetos de impacto positivo para neutralizar a sua pegada.

Na Compensa, operacionalizamos todo o processo de cotação, compra e aposentadoria de créditos de carbono para a sua empresa, e ainda podemos emitir um selo “Empresa CO2 Neutro” para fortalecer sua comunicação sustentável. Se quiser saber mais, confira nossa página de Eco-Selos.

Passo 2: Compreendendo a sua operação logística

Com os objetivos e o formato do resultado final definidos, é necessário entender o perfil da logística da empresa e delimitar as fronteiras do cálculo. Essa etapa te ajudará a definir a melhor abordagem de cálculo e os dados a ser levantados.

Quem realiza os fretes da empresa?

Entender quem está envolvido na realização da logística da empresa é essencial para definir as fronteiras do cálculo, assim como os dados a serem levantados. Abaixo, indicamos alguns atores comuns para operação logística terrestre:

No caso de transportadoras que buscam informar a pegada de carbono aos clientes, é necessário um cuidado adicional para separar os transportes contratados por clientes das entregas para a própria operação, como recebimentos de EPIs, peças de manutenção, correspondência, etc.

Entregas dedicadas ou fracionadas?

Dentro dos modelos de atendimento de fretes terrestres, a distinção mais importante para o cálculo de emissões é entre dedicados e fracionados. Isso porquê o método de cálculo de cada modelo é distinto, assim como os dados necessários.

Fretes Dedicados
FTL - Full Truck Load

Quando um ou mais veículos são usados para transportar bens para uma única empresa

Responsabilidade das Emissões: empresa contratante

Trechos: único, entre ponto de coleta e entrega

Fretes Fracionados
LTL - Less than Truck Load

Quando um único veículo transporta bens de múltiplas empresas simultaneamente

Responsabilidade das Emissões: rateadas entre as empresas contratantes, proporcionalmente à quantidade de carga transportada

Trechos: Coleta, transferência entre centros de distribuição e last-mile

Vale ressaltar que os métodos de cálculo descritos aqui contemplam apenas as entregas dedicadas e os trechos de transferência entre centros de distribuição dos fretes fracionados, já que os tópicos de coleta e last-mile merecem uma matéria dedicada a eles (estamos trabalhando nisso!).

Passo 3: selecionando o método de cálculo de emissões

O cálculo de emissões de logística terrestre pode ser feito a partir do volume de combustível consumido (fuel based) ou distância percorrida (distance based).

Enquanto o método via combustível calcula as emissões diretamente pelo consumo, o método via distância estima indiretamente esse consumo a partir das características da viagem,

Dessa forma, o método via combustível é o mais preciso, e deve ser sempre a primeira opção para o cálculo, a escolha do método de cálculo depende das informações que a empresa consegue obter sobre sua operação logística.

Cálculo pelo consumo de combustível
Fuel-Based

Cálculo diretamente pelo consumo de combustível dos veículos. Mais preciso, deve ser a primeira opção para o cálculo

Dados para cálculo:

Cálculo pela distância percorrida
Distance-Based

Cálculo a partir da distância e características do veículo. Deve ser utilizado quando a quantidade de combustível não for conhecida

Dados para cálculo:

Passo 4a: Levantamento de dados da logística terceirizada

Se sua empresa contrata transportadoras ou serviços de motoboy, a melhor forma de obter as informações para o cálculo é diretamente com o fornecedor. Nesse caso, existe uma chance de que alguns dados já estejam disponíveis nos recibos do transporte, como distância percorrida, peso e dimensões das cargas. Para outros dados, como consumo de combustível ou tipo de veículo, a melhor alternativa é solicitá-los diretamente ao fornecedor.

Caso você contrate os Correios, geralmente é possível obter o CEP de destino, peso e dimensões das entregas pelo sistema dos Correios ou recibos individuais dos envios. Nesse caso, como sabemos apenas os CEPs da entrega, é possível utilizar ferramentas de roteirização como o Google Maps ou o TomTom para estimar a distância percorrida no trajeto.

Sabemos que existem diversas barreiras no levantamento de dados de terceiros, principalmente quando não tem o mesmo engajamento ambiental que a sua empresa. Por sorte, a Compensa tem ampla experiência em apoiar empresas com grandes operações logística nesse desafio, então se quiser alguma ajuda adicional, chame a gente no chat ao lado!

Passo 4b: levantamento de dados da logística própria

As próximas seções detalham como mapear e levantar os dados da frota própria para o cálculo de emissões, mas também podem ser usadas por empresas com logística terceirizada para melhor interpretar os dados fornecidos pelas transportadoras e correios.

Consumo de combustível pelos veículos

A fonte mais confiável desta informação são as próprias notas fiscais de compra dos combustíveis, uma vez que já são utilizados na contabilidade e indicam a quantidade e tipo de combustível comprado, além da data da compra.

Embora esse caminho seja ideal para calcular a pegada total de logística, ele geralmente não possibilita um rateio do consumo por rotas, clientes ou entregas, dificultando o reporte de emissões para clientes ou estruturação de ações de redução.

Sendo assim, a não ser que sua frota esteja equipada com equipamentos de telemetria capazes de estimar o consumo de cada viagem, o cálculo pela distância percorrida pode ser a alternativa mais viável para estimar as emissões de cada operação.

Distância percorrida pelo veículos

A distância percorrida pelos veículos é uma informação essencial no dimensionamento e planejamento da logística terrestre, e pode ser obtida de diversas formas, como as indicadas abaixo:

Se a sua empresa possui uma frota própria, é bem provável que já tenha os dados de distância percorrida por rota ou entrega em em sistema (TMS) ou controle interno.

Caso sua empresa contrate fretes, geralmente este dado pode ser facilmente informado pela transportadora ou estimado a partir dos CEPs de origem e destino.

Categoria de veículos da frota

O GHG Protocol estabelece uma classificação própria para o cálculo de emissões dos veículos a partir do Peso Bruto Total (PBT) e tipo do veículo, agrupando uma grande variedade de veículos com perfil similar de emissões. Essa classificação é necessária para o cálculo pela distância percorrida, uma vez que as categorias serão utilizadas para definir o fator de emissão do veículo, como detalhado nas próximas seções. As categorias de veículos do GHG Protocol estão indicadas na tabela abaixo:
Tipo de veículo
Peso Bruto Total (PBT)
Categoria
(GHG Protoclol)
Van e utilitários
ex.: Fiorino, furgões, caminhonetes
não sei
Van – média (até 3,5 toneladas)
menor que 1,305
Van – classe I (até 1,305 toneladas)
de 1,305 a 1,74
Van – classe II (1,305 a 1,74 toneladas)
de 1,74 a 3,5
Van – classe III (1,74 a 3,5 toneladas)
Caminhão rígido
ex.: Toco, 3/4, VUC
não sei
Caminhão – rígido (média)
de 3,5 a 7,5
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
de 7,5 a 17
Caminhão – rígido (7,5 a 17 toneladas)
acima de 17
Caminhão – rígido (acima de 17 toneladas)
Caminhão articulado
ex.: Bitrem, Rodotrem, Carreta
não sei
Caminhão – articulado (média)
de 3,5 a 33
Caminhão – articulado (3,5 a 33 toneladas)
acima de 33
Caminhão – articulado (acima de 33 toneladas)

Tabela: Categorias de veículo para cálculo de emissões (fonte: GHG Protocol, 2023)

Peso das cargas transportadas

O peso da carga, em conjunto com a categoria do veículo, é usado para estimar sua representatividade em fretes fracionados, isto é, qual o percentual das emissões da rota está associado a cada carga.

Como o peso da carga faz parte da cotação e/ou dimensionamento das entregas, geralmente está disponível nos controles operacionais da empresa, além das notas fiscais e recibos do transporte.

Volume (dimensões) das cargas transportadas

O volume é um dado opcional que confere maior precisão às estimativas de emissões, permitindo o cálculo do peso cubado da carga. Caso esteja disponível, o recomendado é usar o maior valor entre o peso e o peso cubado para o cálculo.

Assim como o peso, o volume ou dimensões da carga geralmente também fazem parte da cotação e/ou dimensionamento da entrega, e podem ser encontrado nos controles operacionais da empresa.

Para calcular o peso cubado das entregas, podemos utilizar a equação abaixo:

Peso\ cubado\ (ton)=fator\ de\ cubagem\ \left({ton\over m^3}\right) *volume\ da\ carga\ (m^3)

Caso sua empresa não use fatores de cubagem específicos, um valor comum que pode ser usado para entregas terrestres é de 0,333\ ton/m^3.

Passo 5a: calcular as emissões de logística terrestre a partir do consumo de combustível

Com os dados levantados, podemos finalmente calcular a pegada de carbono da logística terrestre. As metodologias detalhadas nas próximas seções foram extraídas da ferramenta de cálculo do Programa Brasileiro GHG, e refletem como fazemos o cálculo para nossos clientes aqui na Compensa.

Para agilizar essa etapa e garantir a qualidade dos resultados, recomendamos que crie uma conta gratuita em nossa plataforma e faça os cálculos por lá. 

Caso você precise de mais apoio ou tenha uma demanda específica, fale com a gente pelo chat, podemos oferecer uma consultoria expressa para te ajudar a iniciar esse processo na empresa.

Cálculo da pegada de veículos realizando fretes dedicados (FTL)

A fórmula abaixo pode ser utilizada para calcular as emissões de fretes dedicados a partir do consumo de combustível e do seu fator de emissão: 

Emissões\ (kgCO2e)= fator\ de\ emissão\ do\ combustível\ \left({kgCO2e\over unidade}\right) * quantidade\ de\ combustível\ (unidade)

O fator\ de\ emissao\ do\ combustível nada mais é que um valor para converter a quantidade consumida em emissões de CO2, sendo obtidos através de estudos de combustão. A tabela abaixo indica os fatores de emissão indicados pelo Programa Brasileiro GHG:

Combustível
Fator de emissão
(kg CO2e / un.)
Unidade
Gasolina Automotiva (comercial)
1,68392
litros
Óleo Diesel (comercial)
2,38069
litros
Etanol Hidratado
0,01415
litros
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
3,01562
kg
Gás Natural Veicular (GNV)
2,1232
m3
Biodiesel (B100)
0,01456
litros
Gasolina Automotiva (pura)
2,30311
litros
Óleo Diesel (puro)
2,64359
litros
Etanol Anidro
0,00981
litros

Tabela: Fatores de emissão de combustíveis (fonte: GHG Protocol, 2023)

Cálculo da pegada de cada carga de fretes fracionados (LTL)

A fórmula abaixo pode ser utilizada para calcular as emissões de cada carga de fretes fracionados a partir do consumo de combustível, fator de emissão e peso da carga transportada: 

Emissões\ da\ carga\ (kgCO2e)= f_{comb.}\left({kgCO2e\over un.}\right) * Qtd.\ comb\ (un.)*\cfrac{peso\ da\ carga\ transportada}{carga\ total\ transportada\ no\ veículo}

Para os valores do fator\ de\ emissão\ do\ combustível\ (f_{comb.}), a tabela da seção acima pode ser utilizada.

Quanto à carga\ total\ tranportada\ no\ veículo, caso sua empresa não controle essa informação, ela pode ser obtida da tabela abaixo, que indica as cargas médias usualmente transportadas por veículos de transporte.

Categoria (GHG Protoclol)
Carga média transportada (ton)
Van – média (até 3,5 toneladas)
0,4
Van – classe I (até 1,305 toneladas)
0,18
Van – classe II (1,305 a 1,74 toneladas)
0,29
Van – classe III (1,74 a 3,5 toneladas)
0,45
Caminhão – rígido (média)
3,86
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
0,99
Caminhão – rígido (7,5 a 17 toneladas)
1,73
Caminhão – rígido (acima de 17 toneladas)
5,28
Caminhão – articulado (média)
11,21
Caminhão – articulado (3,5 a 33 toneladas)
6,1
Caminhão – articulado (acima de 33 toneladas)
11,43

Tabela: carregamentos médios usualmente transportadas por veículos de carga (adaptado de GHG Protocol, 2023)

Passo 5b: calcular as emissões de logística terrestre a partir da distância percorrida

Como mencionado anteriormente, o cálculo pela distância percorrida pode ser utilizado caso os dados de consumo de combustível não estejam disponíveis, sendo uma excelente alternativa para segmentar as emissões de logística por entrega ou cliente.

Cálculo da pegada de veículos realizando fretes dedicados (FTL)

A fórmula que será usada para o cálculo de emissões de fretes dedicados está representada abaixo:

Emissões\ (kgCO2e)= fator\ de\ emissão\ do\ veículo\ \left({kgCO2e\over km}\right) * distância\ (km)

O fator\ de\ emissão\ do\ veículo aqui indica a sua pegada por quilometro rodado, e pode ser obtido da tabela abaixo a partir da categoria de veículo.

Categoria (GHG Protoclol)
Fator de emissão do veículo (kgCO2e/km)
Van – média (até 3,5 toneladas)
0,228412
Van – classe I (até 1,305 toneladas)
0,138987
Van – classe II (1,305 a 1,74 toneladas)
0,1729067
Van – classe III (1,74 a 3,5 toneladas)
0,252576
Caminhão – rígido (média)
0,7570232
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
0,4566276
Caminhão – rígido (7,5 a 17 toneladas)
0,557406
Caminhão – rígido (acima de 17 toneladas)
0,9076848
Caminhão – articulado (média)
0,8621611
Caminhão – articulado (3,5 a 33 toneladas)
0,729804
Caminhão – articulado (acima de 33 toneladas)
0,8683371

Tabela: Fatores de emissão de veículos para entregas dedicadas (adaptado de GHG Protocol, 2023)

Cálculo da pegada de cada carga de fretes fracionados (LTL)​

A fórmula que será usada para o cálculo de emissões de cada carga transportada por fretes fracionados está representada abaixo:

Emissões\ (kgCO2e)= fator\ de\ emissão\ do\ veículo\ \left({kgCO2e\over ton*km}\right) * distância\ (km)*peso\ da\ carga\ (ton)

Nesse caso, o fator\ de\ emissão\ do\ veículo indica sua pegada por quilometro rodado e tonelada transportada, e pode ser obtido da tabela abaixo a partir da categoria de veículo.

Categoria (GHG Protoclol)
Fator de emissão do veículo (kgCO2e/ton*km)
Van – média (até 3,5 toneladas)
0,57103
Van – classe I (até 1,305 toneladas)
0,77215
Van – classe II (1,305 a 1,74 toneladas)
0,59623
Van – classe III (1,74 a 3,5 toneladas)
0,56128
Caminhão – rígido (média)
0,19612
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
0,46124
Caminhão – rígido (7,5 a 17 toneladas)
0,3222
Caminhão – rígido (acima de 17 toneladas)
0,17191
Caminhão – articulado (média)
0,07691
Caminhão – articulado (3,5 a 33 toneladas)
0,11964
Caminhão – articulado (acima de 33 toneladas)
0,07597

Tabela: Fatores de emissão de veículos para entregas fracionadas (adaptado de GHG Protocol, 2023)

Exemplo de cálculo de emissões de logística terrestre

Vamos considerar o caso de uma transportadora que realiza fretes fracionados para 3 clientes e precisa reportar a pegada de CO2 das entregas que realizou para cada um no último mês. Como ela não possui o consumo de combustível de cada uma das entregas, o cálculo será feito a partir da distância percorrida.

Os dados levantados para o cálculo foram reunidos na tabela abaixo:

Cliente
Distância (km)
Peso da carga (ton)
Categoria de veículo
Fator de emissão (kg CO2e / ton*km)
A
100
0,5
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
0,46124
B
100
0,2
Caminhão – rígido (3,5 a 7,5 toneladas)
0,46124
C
50
0,1
Van – classe I (até 1,305 toneladas)
0,77215

Tabela: Dados de entregas fracionadas da transportadora no último mês

Para o cálculo de emissões vamos utilizar a fórmula abaixo, para entregas fracionadas a partir da distância percorrida:

Emissões=fator\ de\ emissão\ do\ veículo\left({kg CO2e\over ton*km}\right)*distância(km)*peso\ da\ carga(ton)

Substituindo pelos dados levantados, obtemos os seguintes resultados para a pegada de CO2 de cada uma das empresas:

Cliente\ A=0,46124\ {kg CO2e\over ton*km}*100\ km*0,5\ ton=23\ kgCO2e

Cliente\ B=0,46124\ {kg CO2e\over ton*km}*100\ km*0,2\ ton=9\ kgCO2e

Cliente\ C=0,77215\ {kg CO2e\over ton*km}*50\ km*0,1\ ton=4\ kgCO2e

Bônus: calcule suas emissões de logística com a Compensa

Se você chegou até aqui, uma salva de palmas! Você está no caminho certo para transformar a sua empresa em uma protagonista de sustentabilidade.

 Por mais que sua empresa possa se aventurar nessa jornada sozinha, um pouquinho de ajuda não faz mal, principalmente de quem já tem experiência em calcular emissões de todo o tipo de operação logística.

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Além disso, estamos sempre a disposição para realizar uma consultoria expressa se precisar de qualquer ajuda adicional ou para entender melhor o caminho mais adequado para sua empresa. É só falar com o nosso time pelo chat e agendar uma conversa!

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